Desde a sua criação em 2016, a ProFuturo promove uma educação digital de qualidade em ambientes vulneráveis, melhorando as oportunidades de milhares de crianças e professores em todo o mundo, com evidências sólidas que demonstram o seu impacto real. Hoje, é um exemplo de como a cooperação filantrópica europeia, trabalhando em conjunto com diferentes organismos multilaterais e aliados, pode impulsionar soluções globais que, graças a tecnologias de ponta e inovação educativa, reduzem as disparidades e transformam comunidades.
Ao longo de 2025, o programa reafirmou o seu compromisso participando em diferentes fóruns e conferências internacionais, reafirmando o seu compromisso com a inovação educativa e a tecnologia. Um exemplo disso é a sua participação nas conferências promovidas em Paris no passado mês de outubro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), nas quais a ProFuturo exemplificou como a cooperação filantrópica europeia pode gerar soluções globais e reduzir as disparidades em ambientes vulneráveis, através da inovação educativa e da tecnologia.
Nesse mesmo mês, a ProFuturo participou no 15.º Simpósio Anual da mEducation Alliance e no Alliance Member Day, organizado pelo Banco Mundial em Washington, D.C. Este duplo evento reuniu líderes globais em educação para partilhar experiências, evidências e estratégias orientadas para melhorar a qualidade educativa em contextos vulneráveis.
Como membro da rede Digital Transformation Collaborative (DTC), a ProFuturo também participou no outono passado na ADEA Triennale 2025, um dos principais fóruns de alto nível de África para o diálogo político, a aprendizagem entre pares e a troca de conhecimentos e experiências impactantes em matéria de educação.
No final de agosto, Santiago do Chile foi palco da Cimeira Mundial de Professores da UNESCO, um espaço para debater o futuro da educação e o desafio global da escassez de professores. Lá, Magdalena Brier, diretora-geral da ProFuturo, partilhou como o programa apoia há quase uma década os professores como verdadeiros agentes de mudança, através da formação em competências pedagógicas e digitais adaptadas a cada contexto.
Semanas antes, Brier destacou na 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento (FdD4) os números apresentados pelo programa após esta década de trabalho, destacando os 1,8 milhões de professores formados e os 5,1 milhões de alunos beneficiados. Realizado em Sevilha, o evento contou com a participação de entidades como a UNICEF, chefes de Estado e de Governo, ministros e outros representantes.
Além disso, no início do ano, a ProFuturo participou na CIES – Comparative & International Education Society, evento que reúne académicos, investigadores, formuladores de políticas e profissionais do setor educativo, bem como na reunião anual da Global Education Coalition da UNESCO, uma aliança que já conta com uma rede de 233 parceiros em 112 países que unem esforços para maximizar o impacto educativo em todo o mundo.
Recentemente, a ProFuturo foi convidada a fazer parte da rede Education 4.0 Alliance do Fórum Económico Mundial de Davos, uma aliança que procura promover abordagens inovadoras para o desenvolvimento de competências de Educação 4.0, bem como incentivar a adoção dessas competências nos sistemas de aprendizagem infantil.
Alianças que geram conhecimento
Trabalhar em equipa permite olhar para além das salas de aula e compreender os desafios da inclusão digital a partir de múltiplas perspetivas. Prova disso são os estudos e relatórios elaborados em conjunto pela ProFuturo e outras entidades, com o objetivo comum de reduzir a exclusão digital e promover uma educação mais inclusiva. Ao longo deste ano de 2025, foram divulgadas as seguintes publicações:
A chegada da IA à educação na América Latina: em construção
Realizado em colaboração com a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), este documento, assinado pelo académico Axel Rivas, professor da Universidade de San Andrés, analisa as oportunidades que a IA abre para a educação, especialmente em contextos vulneráveis, ao mesmo tempo que alerta para os riscos de uma implementação sem planeamento e os desafios que implica garantir uma tecnologia inclusiva, equitativa e verdadeiramente acessível.
Educação digital nas Américas: boas práticas para transformar
Em colaboração com a Organização dos Estados Americanos (OEA), após os bons resultados obtidos no primeiro mapeamento, lançado em 2022, esta segunda edição partiu dos seguintes objetivos: destacar iniciativas dos países da América Latina e do Caribe que promovam melhorias educativas por meio de tecnologias digitais, analisar aspectos comuns e originais entre essas iniciativas com o objetivo de construir conhecimento sobre seus pontos de partida, propósitos, características e resultados, bem como sistematizar informações sobre as iniciativas para facilitar sua transferência para outros contextos e contribuir para a promoção da educação digital na região.
Aproximação nas competências digitais dos professores na América Latina
Elaborado em conjunto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o documento baseia-se na perceção dos professores sobre as suas próprias capacidades para integrar eficazmente as tecnologias digitais nas suas práticas educativas. Os dados recolhidos através do autodiagnóstico baseado no Guia Edutec oferecem uma fonte valiosa para orientar as autoridades educativas na conceção de políticas públicas e planos de formação que respondam às reais necessidades dos professores.
Avaliação do impacto socioeconómico do investimento estrangeiro direto na América Latina e no Caribe
No seu relatório Assessing the Socio‑economic Impact of Foreign Direct Investment in Latin America and the Caribbean, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) destaca a ProFuturo juntamente com outros programas que «proporcionam competências digitais e técnicas a comunidades carenciadas», fazendo-o «através de alianças nacionais e internacionais».
