10 importantes lições que nos deixa o curso 2024-2025

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10 importantes lições que nos deixa o curso 2024-2025

Os últimos meses foram cheios de desafios, aprendizados e mudanças. Este é o momento ideal para refletir sobre as conquistas alcançadas e os obstáculos superados.

Com a chegada de agosto, fazer um balanço de um ano letivo repleto de desafios e aprendizados é uma tarefa necessária. É o momento perfeito para refletir sobre os feitos conquistados, os desafios vencidos e, principalmente, as lições que aprendemos ao longo desses meses. Desde os avanços tecnológicos e metodológicos que redefiniram a sala de aula, até os desafios sociais e estruturais. A seguir, algumas dessas lições:

A importância de formar a quem ensina

Desde o início, um dos pilares do programa ProFuturo sempre foi a formação e o acompanhamento dos docentes envolvidos. Em julho, vários coaches e gestores de projeto de países como Ruanda, Quênia, Uganda, Zimbábue, Nigéria, Tanzânia e Líbano se reuniram em Madrid para um hub de formadores. O objetivo dessa visita foi receber uma formação intensiva sobre temas como a nova plataforma do ProFuturo e a ferramenta Matemática ProFuturo, para que pudessem aplicar o programa de forma eficaz nos seus territórios.

O poder das parcerias

Avançar sozinho não seria possível. O programa ProFuturo se baseia em uma estreita cooperação com parceiros importantes, tanto internacionais quanto locais, que implementam o programa conforme as necessidades de cada região. A força dessas parcerias também se reflete na participação do ProFuturo em fóruns nacionais e internacionais, como a 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento (FdD4), que aconteceu em junho, em Sevilla.

De histórias locais podem surgir soluções globais

A 2ª edição do Mapeamento de Boas Práticas, realizado pela Organização dos Estados Americanos em colaboração com o ProFuturo, evidenciou o impacto positivo que pequenos projetos podem ter em grande escala, promovendo uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade. Nesta edição, foram apresentadas 179 experiências de 17 países, com destaque para a participação de México, Colômbia, Equador, Peru e Argentina.

Estudantes felizes, resultados felizes

O bem-estar escolar vai muito além da simples ausência de problemas emocionais ou físicos. De acordo com o relatório da HundrED, o “bem-estar emocional” é um conceito holístico que abrange a saúde física, emocional e social dos estudantes. Isso implica que um ambiente educacional eficaz não deve apenas promover o desenvolvimento de habilidades acadêmicas, mas também ajudar os alunos a gerenciar suas emoções, estabelecer relações positivas e cultivar uma autoestima saudável.

Nem tudo está nos livros

Habilidades como pensamento crítico, resolução de conflitos, resiliência e empatia são fundamentais no nosso cotidiano. Além de melhorar a empregabilidade, já que essas competências são cada vez mais valorizadas pelas empresas, elas também têm um impacto profundo na saúde mental dos
indivíduos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento  analisou essas e outras competências, buscando identificar as mais relevantes, como podem ser ensinadas, quais podem ser medidas de forma séria e qual o impacto real delas nas vidas das pessoas. 

A tecnologia não é uma varinha mágica, mas uma aliada

Com essas palavras, Juan Ramón Fuertes, presidente do ProFuturo, ressaltou, no Dia Internacional da África, a importância de atender às necessidades educacionais da população. O continente enfrenta uma enorme desigualdade no acesso à educação de qualidade, onde entre 8% e 9% das crianças de dez anos não conseguem ler nem entender uma história simples. Só no último ano, o programa ProFuturo alcançou 350.000 crianças, 14.000 docentes e 1.200 escolas em 16 países.

América Latina: o cenário onde a IA tem muito a dizer

Através de mais de 200 exemplos de iniciativas da região, o estudo A chegada da IA à educação na América Latina, elaborado pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) e ProFuturo, oferece uma radiografia precisa e detalhada das iniciativas mais inovadoras. O relatório, apresentado pelo acadêmico Axel Rivas, professor da Universidade de San Andrés, examina os desafios e as oportunidades que a IA abre para a educação, especialmente em contextos mais vulneráveis.

Não são as telas, são os olhares

No meio de um crescente debate sobre o papel da tecnologia na educação, alguns sistemas escolares têm proibido o uso de telas nas salas de aula, preocupados com os possíveis impactos na concentração, no aprendizado e na saúde mental dos estudantes. No entanto, essa estratégia gerou uma onda de críticas de pedagogos, pesquisadores e profissionais da saúde, que alertam sobre os riscos de isolar a escola do mundo digital. Proibir é realmente a melhor resposta? Diversos especialistas defendem um enfoque educacional mais inclusivo, apostando em uma escola que ensine os alunos a conviver com o digital, em vez de proibi-lo.

Educar com IA não é treinar respostas, mas provocar perguntas

Não se trata de se adaptar à tecnologia, mas de educar para dominá-la com critério e criatividade. E para enfrentar essa mudança, devemos “agir rápido, pensar devagar e ousar criar do zero”. Esta é a premissa defendida por Rodrigo Fábrega, pesquisador e especialista em educação e tecnologia. Queremos que os estudantes se tornem usuários obedientes ou pensadores ativos? Vamos deixar que a IA decida por eles ou vamos ensiná-los a ensinar a IA? Essas e outras perguntas encontram respostas nesta entrevista.

Por trás de um número, há mil histórias

No seu 9º aniversário, o ProFuturo se consolidou como o maior projeto educacional espanhol com tecnologia, com impacto em 3.609 escolas e alcançando diretamente 262.980 professores e 941.785 crianças em 30 países da África e América Latina. Mas, além dos números, o impacto do programa também é visível no aumento de estudantes matriculados, na melhoria da motivação, no melhor preparo dos docentes em competências digitais e no aumento do envolvimento das famílias com a educação dos seus filhos.

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