A ProFuturo continua suas visitas de prospecção pelo mundo para levar educação de qualidade, através da tecnologia, às populações mais vulneráveis do mundo.
- Uma delegação da Fundación Telefónica e da Fundación Bancaria “la Caixa” liderada por César Alierta visitou os assentamentos de refugiados do Líbano para conhecer a realidade educacional do país e poder implantar a educação digital da ProFuturo, uma iniciativa de ambas as instituições.
- A ProFuturo se reuniu no Líbano com responsáveis políticos, educacionais e sociais do país para estudar futuras colaborações. Este projeto é promovido pelo próprio César Alierta, como presidente da Fundación Telefónica, e Isidro Fainé, presidente da Fundación Bancaria “la Caixa”.
- Nos últimos anos, segundo dados do ACNUR, o Líbano recebeu mais de um milhão de refugiados sírios, dos quais se calcula que 79% são mulheres e crianças.
Nesta visita de prospecção ao Líbano, César Alierta, presidente da Fundación Telefónica e patrono da Fundación Bancaria “la Caixa”; Sofía Fernández de Mesa, diretora da Fundación ProFuturo; Àngel Font, diretor de Estratégia e Pessoas da Fundación Bancaria “la Caixa”; e José María Sanz-Magallón, diretor geral da Fundación Telefónica, visitaram o Líbano para promover o acesso à educação digital de ProFuturo entre os refugiados sírios e nos libaneses.
Durante a visita, a ProFuturo se reuniu com responsáveis políticos, educacionais e sociais do país para estudar novas vias de colaboração e visitaram várias escolas e centros educacionais, tanto de Beirute leste quanto do vale do Bekaa.
Nestes centros trabalham tanto professores libaneses quanto sírios. Os colégios estão na mesma região que os assentamentos de refugiados, de onde vem a maioria dos seus alunos. Em cada colégio há cerca de 500-600 crianças distribuídas em dois turnos, um pela manhã, das 8h às 12h, e outro pela tarde, das 12h às 16h.
Nos últimos anos, segundo dados do ACNUR, o Líbano recebeu aproximadamente um milhão de refugiados sírios, dos quais se calcula que 79% são mulheres e crianças. As autoridades libanesas calculam que há outro meio milhão de sírios sem registrar. Além disso, o Líbano continua acolhendo pessoas de outros países. Os refugiados se concentram nas cidades costeiras e na região do Bekaa, principalmente.
Tecnologias da educação para a inclusão social
Em um mundo no qual se estima que mais de 50 milhões de crianças não estão escolarizadas, e que 24 milhões nunca passarão por uma escola, a educação digital, entendida como o uso das tecnologias da informação para oferecer conteúdos de qualidade de um modo acessível, pode permitir avançar os níveis educacionais nos lugares mais remotos e nos contextos mais vulneráveis. Este é o caso por exemplo de regiões em conflito, onde vive a maior parte da população infantil não escolarizada.
Por este motivo a ProFuturo, conforme explica César Alierta, surge com a missão de “proporcionar as mesmas oportunidades a crianças em situações vulneráveis através de uma educação de qualidade, personalizada e inovadora que consiga transformar sua aprendizagem e proporcionar-lhe ferramentas para o futuro”. “Estamos convencidos de que temos a melhor oportunidade de usar a tecnologia para acelerar o desenvolvimento e o bem-estar dos cidadãos através da educação digital”, acrescenta Alierta.
Um projeto presente em 13 países da América Latina e da África
A ProFuturo surge com a vocação de transformar a educação de 10 milhões de crianças em 2020 e atualmente conta com projetos ativos em treze países, entre os quais estão Angola, Uganda, Colômbia, Peru, Quênia, Tanzânia e Guatemala. Além disso, já são 326 escolas e mais de 1.500 professores que estão implantando o modelo educacional digital e personalizado da ProFuturo e cerca de 3 milhões de crianças que receberam uma educação digital de qualidade através dos programas de educação da Fundación Telefónica.
