O convite recebeu 26 propostas de Espanha, França, Reino Unido, Colômbia, México, Senegal, Guiné Equatorial e Uganda até à data limite de inscrição em 30 de setembro.
As iniciativas escolhidas por Wayra e Profuturo, TOMi e Moon, estão comprometidas com soluções energéticas e de inclusão digital para que os alunos que estudam em escolas sem eletricidade ou conexão à Internet possam ter acesso a recursos educacionais digitais. Ambos os projetos visam reduzir a fratura digital na educação e fornecer soluções de inclusão energética em áreas desconectadas, a fim de proporcionar acesso a recursos educacionais online.
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— @Profuturo_ (@ProFuturo_) February 24, 2021
Não se deve esquecer que 46,4% da população mundial não tem atualmente acesso à Internet, de acordo com um relatório publicado em setembro passado pela UNESCO, UNICEF e União Internacional de Telecomunicações (UIT). A ProFuturo procurará formas de colaborar com a TOMi e a Moon para melhorar a resposta do programa às limitações de ligação à eletricidade e à Internet que enfrenta em algumas das escolas onde opera.
Entre os projetos finalistas, destacam-se iniciativas que buscam utilizar a gamificação e o treinamento mental em temas como matemática, ortografia, ciência e para melhorar a compreensão de leitura. Além disso, também se destacaram as propostas que enfatizam o treinamento digital de professores.
Os projetos vencedores
A startup francesa Moon, propõe a introdução de um kit solar fotovoltaico como solução para os problemas de conectividade em populações de baixa renda e sem conexão à rede. Este kit solar incorporado a um telefone inteligente, facilita o uso de aplicativos educacionais com baixo consumo de dados e também pode ser usado offline. Desta forma, os alunos beneficiários poderão acessar recursos educacionais da Khan Academy ou da biblioteca virtual YouScribe. O kit, constituído por um painel solar, um smartphone e 3 lâmpadas LED, já está sendo implementado nas escolas do Senegal. Esta proposta visa atingir 1 milhão de africanos até 2023 para contribuir para a inclusão digital.
Por sua vez, O projeto colombiano TOMi simula uma rede wifi na sala de aula através de um dispositivo eletrônico para que os estudantes possam acessar recursos educacionais digitais. Desta forma, o desenvolvimento da sua plataforma digital permite aos professores criar aulas virtuais interativas e ensiná-las aos seus alunos nas aulas, mesmo que não haja ligação à Internet. Com a sincronização dos seus computadores, tablets ou telefones, os professores podem projetar em qualquer superfície os diferentes conteúdos e atividades de um banco aberto de recursos. É assim que a TOMi, visa fazer com que os alunos participem das aulas e interajam com os conteúdos educacionais digitais, mesmo que não tenham um dispositivo para cada criança. A solução educacional da TOMi já está sendo implementada em 200 cidades de 10 países da América Latina.