A ProFuturo participa do Global Education Forum para explorar o futuro da IA na educação

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A ProFuturo participa do Global Education Forum para explorar o futuro da IA na educação

A inteligência artificial e a educação enfrentam desafios significativos, mas também representam uma oportunidade para a construção de um mundo mais equitativo e igualitário.

Na última quarta-feira, 8 de maio, participamos do Global Education Forum “EducAItion: Shaping the Future, Keeping Us Human”. Um evento que reuniu uma rede global de profissionais de diversos setores para discutir o futuro da educação, redefinir seus objetivos e propor mudanças nos modelos educacionais.

No painel intitulado “Globalising education with AI”, nossa CEO, Magdalena Brier, dividiu o palco com especialistas como Enrique González, sócio sênior da McKinsey & Company Ben Nelson, presidente e CEO do Minerva Project; Zubair Junjunia, fundador da Znotes; Marc Rottenberg, diretor e fundador do Center for AI and Digital Policy; e Andra Ehrenkranz, membro do Conselho de Educação Universal. A discussão se concentrou em como a inteligência artificial pode romper as barreiras geográficas na educação, promovendo a colaboração global e a compreensão intercultural.

Durante seu discurso, Magdalena Brier destacou a importância de garantir um uso inclusivo e equitativo da IA na educação. Compartilhou os resultados de dois estudos de pesquisa realizados em parceria com a UNESCO e a Organização dos Estados Ibero-Americanoso relatório, apresentado em parceria com a UNESCO e a Organização dos Estados Ibero-Americanos, apontou os desafios e as oportunidades no campo, além das tendências atuais e futuras no desenvolvimento da IA no setor na região ibero-americana, respectivamente. Destacou os esforços a serem feitos no desenvolvimento de políticas, inclusão e equidade no acesso, preparação de professores, qualidade, ética, coleta, uso e disseminação de dados e pesquisa significativa.

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Junjunia complementou a perspectiva de Magdalena, abordando a necessidade de usar a IA para conectar as pessoas em um mundo globalizado. Falou sobre mudanças de paradigma e mudanças nos nativos digitais. Falou sobre como os alunos estão muito mais avançados do que as instituições e como as instituições precisam se atualizar, e até fez uma comparação entre as mesmas gerações, mostrando que há diferenças significativas entre elas que devem ser levadas em conta.

Ben Nelson iniciou seu discurso com uma declaração forte: “As ferramentas que supostamente estão disponíveis não estão realmente disponíveis”. Para apoiar seu argumento, deu vários exemplos acompanhados de estatísticas reveladoras. Uma das mais surpreendentes foi a seguinte: “Você sabia que, se você nasceu no topo da distribuição socioeconômica, tem 24 vezes mais chances de se sair bem no SAT (Scholastic Assessment Test)? Esse teste, amplamente utilizado nos Estados Unidos, avalia as habilidades acadêmicas dos alunos do ensino médio e sua preparação para o ensino universitário”.

Nelson destacou que muitas das ferramentas de inteligência artificial são projetadas para pessoas em contextos privilegiados, ressaltando a necessidade urgente de uma mudança nessa tendência. Concluiu sua intervenção com uma reflexão provocativa: destacou que as instituições de ensino que apresentam resultados positivos tendem a resistir às mudanças, enquanto as instituições em ambientes com poucos recursos estão constantemente buscando formas de se adaptar e melhorar. Com o crescimento exponencial da inteligência artificial, isso pode abrir novas e empolgantes oportunidades no campo da educação.

A esses argumentos, acrescentamos os destaques de Andra Ehrenkranz, que falou sobre a importância das habilidades digitais e da formação de cidadãos digitais no mundo e destacou como as comunidades que vivem em ambientes digitalizados podem ajudar a romper barreiras globalmente; e Marc Rotenberg, que abordou a importância do pensamento crítico sobre avaliações de impacto, como medir o sucesso, como se envolver constantemente e como usar a IA na educação. Enrique González, da McKinsey & Company, que moderou a discussão, encerrou o painel convidando à cooperação entre os atores para continuar a progredir na globalização da educação com IA. 

Além de contribuir com nossa experiência em educação, tecnologia e inovação, para mostrar como medimos o impacto educacional e o aplicamos em nossa estratégia de intervenção global, participar desses espaços de intercâmbio com líderes e especialistas amplia nossos horizontes e nos motiva a melhorar a qualidade da educação que oferecemos na ProFuturo. 

Não perca o evento completo aqui!

Em um mundo cada vez mais globalizado, tecnológico e digital, precisamos encontrar a maneira correta de usar essas ferramentas para aprimorar um dos maiores pilares do crescimento social: a educação. Continuaremos a inovar no setor educacional, capacitando habilidades digitais, treinando professores e alcançando cada vez mais crianças para um futuro melhor!

#EducarTransforma 

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