O que você sabe sobre o Dia Internacional da Mulher e da menina na Ciência?
Em 2016, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a celebração deste evento a cada 11 de fevereiro. O principal objetivo deste evento é conseguir acesso e participação iguais e plena na ciência para mulheres e meninas e reduzir a diferença de gênero.
Outro objetivo desta comemoração internacional é promover o empoderamento das mulheres nas profissões STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
Neste último ano, a data se concentrou na coragem das mulheres cientistas na luta contra a Covid-19. Este ano, 2022, a aposta é feita através do slogan: “Mulheres e meninas na ciência: Agentes de mudança”. O reconhecimento do poder da mulher como motor da mudança, e não apenas como beneficiária da mudança, é a chave para alcançar os objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.
Por que é necessário comemorar esta data?
A ciência e a igualdade de gênero são vitais para alcançar as Metas de Desenvolvimento Sustentável. No entanto, os números são alarmantes. De acordo com dados da UNESCO, apenas 30% dos pesquisadores científicos do mundo são mulheres E apenas 3% dos prêmios Nobel em ciência foram concedidos a mulheres.
Além disso, aqui estão outros dados alarmantes expostos pela UNESCO: apenas 12% dos membros das academias científicas nacionais são mulheres; apenas 1 em cada 5 profissionais em áreas de ponta como Inteligência Artificial é uma mulher; as mulheres representam apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computação; e, finalmente, vale a pena mencionar que as pesquisadoras tendem a ter carreiras mais curtas e menos remuneradas que os homens.
Meu sonho? Como se tornar um médico
Em 2021 mostramos que há muitas meninas em nosso programa educacional que sonham em se tornar médicas, engenheiras ou matemáticas. Em 2022, continuamos a confirmar que temos que trabalhar para garantir que as meninas cresçam para ser o que elas sonham ser quando crescerem.
Gloria tem 11 anos e estuda na Escola Primária Umodzi Katubz, no Malaui com a ajuda da ProFuturo. Ela confessa que a escola é muito importante para ela porque poderia ajudá-la no futuro a alcançar qualquer coisa e ser uma pessoa de sucesso. Quando crescer, ela quer ser médica para poder ajudar as pessoas doentes de sua comunidade.
Por outro lado, o sonho final da professora de Gloria, Angel Ruth Kalolo, é ensinar. Ela é clara sobre sua missão como agente de mudança para centenas de meninas que um dia querem se tornar médicas, engenheiras ou matemáticas. Ela também acredita no poder da tecnologia e da educação digital no aprendizado do século 21.