Educação e telas: formação em vez de proibição

Aqueles de nós que estudaram o sistema solar, as formações geográficas ou o funcionamento do corpo humano de maneira analógica invejam os milhares de recursos que nossos filhos têm hoje para aprender, por exemplo, o que é um buraco negro ou como funcionam os leucócitos. As oportunidades que a tecnologia oferece à educação deveriam estar fora de qualquer dúvida. No entanto, há um movimento que defende a proibição total da tecnologia nas salas de aula, justificando-se pelos riscos que ela envolve. Nesta entrevista, a especialista Laura Cuesta nos explica por que não devemos vetar a tecnologia nas salas de aula e como a formação deve substituir a proibição.

Educação e telas: formação em vez de proibição

“Precisamos preparar as novas gerações, não para o presente que estamos vivendo, muito menos para o passado que vivemos, mas para o futuro que elas terão de viver, que sem dúvida será digital e tecnológico.” Quem afirma isso é Laura Cuesta Cano, professora de Cibercomunicação e Novas Mídias na Universidade Camilo José Cela, em Madri, e conhecida divulgadora sobre bem-estar digital, que acaba de lançar Conectados, seu segundo livro sobre esses temas.

A tecnologia deve entrar nas salas de aula, pois as oportunidades que oferece à educação são muitas e, embora existam também riscos, a solução não pode ser proibir o uso de uma ferramenta que pode beneficiar o aprendizado e o futuro de muitas pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

Para isso, a especialista defende uma corresponsabilidade compartilhada entre famílias, escolas e administrações para a alfabetização digital dos nossos estudantes. Nossos meninos e meninas precisam aprender a ser cidadãos digitais na escola. Não podemos esperar que saiam da escola aos 18 anos. Ao proibir dispositivos digitais nesses espaços, estamos limitando o futuro deles.

Se você quiser saber mais sobre o que Laura Cuesta compartilhou nesta entrevista, o vídeo está disponível aquí.

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