Era uma vez uma professora que não conseguia encontrar seus alunos na sala de aula: “Fisicamente eles estavam lá, mas mentalmente eles estavam longe em outro mundo”. A professora, que gostava de aprender com seus alunos, gradualmente lhes deu a confiança para compartilhar com ela sobre o mundo em que foram colocados. Ela ficou fascinada com o que descobriu: “Descobri que o aluno que era calado, silencioso, no mundo digital era um jogador, um criador, um influenciador… E fui ligando isso ao meu ensino”. Hoje, seus alunos a chamam de Miss Twitter ou a “professora emaranhada”… E ela, encantada, fez da sala de aula um lugar onde a tecnologia digital, especialmente as redes sociais, faz parte de sua prática diária de ensino. Como fez isso? “Através do exemplo. Mostrar-lhes que é possível existir positivamente em um mundo emaranhado”. Porque “se gerarmos habilidades a partir da sala de aula, com o apoio dos pais e das instituições, garantiremos que nossas crianças e jovens possam tirar proveito das infinitas possibilidades desta era digital”.
No Observatório ProFuturo conversamos com Marcela Momberg, a professora enredada, sobre cidadania digital, as habilidades que ela requer, suas estratégias pedagógicas para integrar redes sociais na sala de aula, órfãos digitais (um conceito que ela cunhou e desenvolveu em um livro) e os desafios mais prementes que os professores devem enfrentar em seu dia-a-dia de trabalho. Você quer saber o que nos disse? Não perca este vídeo!