As chaves da educação digital na América Latina

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As chaves da educação digital na América Latina

María Victoria Angulo, Ministra da Educação Nacional da Colômbia, e Magdalena Brier, CEO da ProFuturo, discutiram a educação digital na América Latina e na Colômbia. Aqui está a entrevista completa!

Durante sua recente viagem à Espanha, a Ministra da Educação Nacional da Colômbia, María Victoria Angulo, incluiu a ProFuturo, da qual o governo colombiano é um parceiro estratégico, em sua agenda. A ministra e sua equipe realizaram uma reunião de trabalho com a diretora geral da Fundação Telefónica, Carmen Morenés, a diretora geral da ProFuturo, Magdalena Brier, e a gerente da ProFuturo na América Latina e no Caribe, Diana Hincapié.

A reunião abordou questões atuais no ecossistema de inovação no ensino na Colômbia e o progresso da intervenção da ProFuturo no país sul-americano. María Victoria Angulo e Magdalena Brier também foram entrevistadas como parte das “Conversas” do Observatório ProFuturo.

Durante a reunião, a ministra comentou sobre os passos que a Colômbia e outros países da região estão dando em termos de inovação no ensino, incluindo a conectividade escolar, especialmente nas áreas rurais, a formação profissional de professores e a avaliação de competências digitais: “A América Latina precisa não perder o ímpeto dos últimos anos, onde a educação se tornou um assunto prioritário na agenda”. A conscientização do desenvolvimento de habilidades digitais não é mais uma questão adicional ou acessório.

Na verdade, os diferentes países da região estão assumindo um firme compromisso com a educação digital como alavanca para reduzir as desigualdades e as lacunas que separam os mais vulneráveis da educação de qualidade. “A América Latina começou a investir fortemente em conectividade. Conectar escolas e ruralidade é fundamental e é fundamental no espaço educacional, mas também no espaço cultural e familiar. A família também assumiu ou retomou um papel muito ativo no processo de aprendizagem”, diz a chefe do sistema educacional colombiano. 

Na Colômbia, juntamente com o Ministério de Tecnologias de Informação e Comunicação (MinTIC), o Ministério da Educação Nacional está avançando em um projeto de conectividade rural cujo objetivo é atingir 14.000 escolas conectadas. A colaboração, tanto ao nível público quanto privado, é fundamental para acelerar os processos de digitalização e inovação educacional. A este respeito, a ministra deixou clara sua postura: “Quando se pede que a educação seja um compromisso de todo um país, não se pode pensar apenas no setor público, tem que torná-lo público e privado, respeitando as competências, os papéis… Alianças com a Fundação Telefônica, ProFuturo e outros atores do setor privado têm sido fundamentais porque o setor público pode fornecer alinhamentos de políticas, o setor público é um investimento geral…, mas para chegar a cada município, a cada ator, tenho que somar. E é isso que alianças como estas fazem, além de ter um know-how que lhes permite investir em inovação, investir em recursos digitais…”.

ProFuturo na Colômbia

Em nossos quase seis anos de existência, a ProFuturo atingiu 14 países da América Latina, beneficiou 16,7 milhões de estudantes e capacitou 790.304 professores na região. Nosso programa educacional começou na Colômbia em 2017 com pequenas ações e, desde então, a ProFuturo é implementado em mais de 250 escolas em todo o país, já beneficiou 3,75 milhões de crianças em idade escolar e capacitou 172.000 professores. Só em 2021, os beneficiários eram quase 2.000.000 estudantes e mais de 61.000 professores.

No caso da Colômbia, dois projetos locais se destacam onde a inovação no ensino se tornou um verdadeiro agente de transformação. Com a “Educação para a Paz”, a ProFuturo promove a convivência escolar pacífica em maior escala, através da implementação de competências de cidadania nos professores e do desenvolvimento de habilidades sócioemocionais nas crianças da segunda a quinta série. Com a “Escola Familiar TIC”, aproximamos as famílias e cuidadores do processo educativo de seus filhos, através do uso apropriado das TICs, para contribuir para reduzir a desigualdade digital geracional.

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