Educação digital nas políticas públicas

A ministra colombiana da Educação, María Victoria Angulo, e a diretora geral da ProFuturo, Magdalena Brier, falaram ao Observatório sobre algumas das questões-chave que devem moldar o futuro da educação digital nas políticas públicas latino-americanas.

Educação digital nas políticas públicas

“A América Latina não precisa perder o ímpeto dos últimos anos, onde a educação se tornou um assunto prioritário na agenda”. As políticas públicas de inovação e educação digital foram os temas prioritários nesta conversa entre a Ministra da Educação colombiana, María Victoria Angulo, e a Diretora Geral do ProFuturo, Magdalena Brier. O desenvolvimento de uma “cultura de conectividade”, habilidades digitais, formação de professores, avaliação de competências digitais e parcerias público-privadas têm estado no centro do diálogo. Resumimos isso neste post, mas recomendamos que você assista à entrevista completa.

De acordo com os dados do Centro de Informação para Melhorar a Aprendizagem do BID, na região da América Latina e do Caribe, 23% dos lares não têm acesso a nenhum tipo de Internet e 36% dos lares não têm acesso a computadores. Além disso, de acordo com dados da última pesquisa TALIS da OCDE (Teaching and Learning International Survey), entre 36% e 79% dos professores estão exigindo mais informações sobre habilidades digitais. Embora a pandemia tenha destacado os problemas de acesso, conectividade e qualidade do aprendizado na ALC, ela também apresenta uma grande oportunidade. A irrupção da COVID-19, o fechamento de escolas e a incorporação abrupta de novas tecnologias no mundo da educação colocou a educação no centro do debate e na agenda política da grande maioria dos governos da América Latina. Quais são as questões prioritárias na agenda da educação na região? A Ministra María Victoria Angulo referiu-se a alguns deles.

O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DIGITAIS E A CULTURA DE CONECTIVIDADE

“A conscientização do desenvolvimento de habilidades digitais não é mais uma questão acessória para a América Latina. Agora é o momento de fazer disso uma prioridade”. Os países da região devem se comprometer com a educação digital como alavanca de mudança para reduzir as desigualdades e a desigualdade educacional que impedem que os mais vulneráveis tenham acesso a uma educação de qualidade. Isto requer o desenvolvimento de uma cultura de conectividade, o que implica não apenas em estender a conectividade a todas as áreas que atualmente a carecem, mas também preparar e treinar todos os agentes educacionais para compreender todas as possibilidades que ela implica.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

“Precisamos de professores que incorporem a tecnologia em seu trabalho diário“. Mas esta incorporação deve ir muito mais longe. Ela tem que servir para conectar “com empatia”, para construir redes, redes de pares, redes de tutoria, que melhoram a magia que os professores fazem em suas salas de aula, tornando-os mais agradáveis e divertidos.

AVALIAR PARA SEGUIR EM FRENTE

“As ferramentas de avaliação de professores podem desempenhar um papel fundamental no alinhamento da oferta da capacitação de professores com as necessidades dos professores“. O objetivo é avaliar a fim de progredir nos processos de acompanhamento e fortalecimento.

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA

Quando se pede que a educação seja um compromisso de todo um país, não se pode pensar apenas no setor público”. A parceria com os atores do setor privado é fundamental porque, além do investimento geral e das diretrizes do setor público, eles acrescentam seu know-how, a experiência que trazem de seu investimento em inovação e seus recursos. Os atores privados oferecem à administração pública um conjunto de projetos comprovados e baseados em evidências para ampliar as políticas públicas.

Para mais informações, você pode acessar a entrevista completa em nosso canal no YouTube.

Você também pode estar interessado em…