ProFuturo no #EncuentroTelos: inclusão digital na educação em ambientes sociais carenciados

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ProFuturo no #EncuentroTelos: inclusão digital na educação em ambientes sociais carenciados

Cada contexto, cada território, cada escola e cada família tem necessidades e realidades únicas. O maior desafio para a educação e a inclusão digital não é deixar alguém para trás, mas deixar alguém de fora.

TELOS, a revista da Fundação Telefónica encarregada de explorar o futuro e nos preparar para a sociedade digital, estabeleceu os Espaços Telos como fóruns onde são discutidos os avanços tecnológicos e científicos, bem como seu impacto em todas as áreas da vida, desde a individual até a pública, governamental, relacional e laboral. O objetivo da TELOS é trazer nossa sociedade para a nova realidade digital, sem deixar ninguém para trás.

Ontem, 17 de abril, em uma nova reunião no marco do centenário da Telefónica, especialistas se reuniram na mesa redonda intitulada “Desafios para a inclusão digital na educação em ambientes sociais carenciados” para discutir as barreiras existentes nesses ambientes que impedem a plena participação digital de crianças e professores. O evento foi realizado no Espaço Telefónica, o evento, realizado no Espaço Telefónica, contou com a presença de destacados líderes do setor, como Dante Castillo, diretor de políticas e práticas inovadoras da SUMMA; Mílada Tonarelli Gonçalves, gerente global de inovação e produtos da ProFuturo; Miguel Massigoge Galbis, diretor geral da Possible Lab; e Laura Cuesta Cano, especialista em treinamento para o uso adequado da tecnologia e autora do livro “Crescer com telas”.

O evento foi aberto por Magdalena Brier, nossa CEO, que destacou a importância de enfrentar os desafios da inclusão digital na educação, trazendo a tecnologia para beneficiar a todos, especialmente nos ambientes sociais mais carenciados, a fim de construir um mundo mais equitativo onde ninguém seja deixado para trás.

Os participantes enfatizaram a necessidade de adaptar os programas educacionais às necessidades e realidades das crianças em contextos vulneráveis. Dante delineou abordagens para tratar da inclusão digital nas escolas, destacando a complexidade de ter que tratar de questões de acesso e conectividade para todos. Para ele, o maior desafio dessas inovações é a coerência, em que as escolas devem pensar nessas intervenções educacionais com uma compreensão das complexidades dos territórios. Nesse sentido, a teoria da mudança usada pela ProFuturo é uma ferramenta vital para entender os principais pontos e fatores a serem levados em conta.

Mila, por sua vez, concentrou a conversa na importância do equilíbrio. Enfatizou a necessidade de gerenciar esse equilíbrio nos programas de educação para inclusão digital, tanto no mundo on-line quanto no off-line, pois inclusão significa acesso para todos. Ele se referiu à realidade atual, em que muitas organizações oferecem plataformas educacionais que não podem ser implementadas em escolas com recursos limitados, devido a uma incompatibilidade entre o que elas querem oferecer e o que as comunidades realmente precisam.

Além disso, Miguel, com base em sua experiência, acrescentou que essa falta de coerência ocorre devido à falta de contato físico com pessoas e espaços. Para entender a realidade de uma comunidade, é necessário fazer um trabalho de campo, conversar com professores e alunos e entender seus desafios para promover soluções autênticas.

Esse espaço foi um ponto de encontro para discutir várias iniciativas, metodologias e projeções futuras no campo da inclusão digital na educação, especialmente com a tecnologia como veículo para alcançar mais pessoas. Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de participar ativamente e esclarecer suas dúvidas sobre o assunto. Essas reuniões enfatizam a urgência de trabalhar na inclusão digital na educação para garantir uma educação de qualidade para as crianças em todo o mundo, não apenas de acordo com as metas da ProFuturo, mas também com o ODS 4 das Nações Unidas. 

Foram feitas referências ao trabalho da UNESCO e ao Relatório GEM, destacando a importância de considerar a “tecnologia em termos de quem” para chegar a uma conclusão clara: a inclusão digital não deve se concentrar em não deixar ninguém para trás, já que todas as realidades apresentam desafios e oportunidades únicos, o principal desafio é garantir que ninguém fique de fora.

Compartilhar conhecimento é fundamental para o nosso compromisso de eliminar as lacunas educacionais do mundo. Agradecemos o espaço e a participação e continuaremos a trabalhar para transformar os sistemas educacionais e melhorar a educação em nível global.

3 ideias que resumem esta mesa redonda

  1. A importância de abordar a inclusão digital com coerência entre os currículos educacionais e a relevância cultural. 
  2. A necessidade de adaptar as intervenções às realidades locais, enfatizando a necessidade de uma educação diversificada e adaptável, mesmo sem conectividade. 
  3. A avaliação e a melhoria contínua também implicam o envolvimento no território para que a intervenção seja relevante, permita a apropriação e considere a sustentabilidade.

Se você perdeu o #EncuentroTelos, pode assisti-lo na íntegra aqui!

Você também pode ler mais sobre como desenvolver a inclusão digital na educação no artigo da Telos: Escolas como facilitadoras da inclusão digital: condições, critérios e evidências, assinado por Nossos colegas assinam: Valentina Ríos Lares, diretora de estratégia e avaliação, e Maria Fernandez Alonso, diretora do sistema de monitoramento da ProFuturo.

#EducarTransforma 

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